Por que é preciso se proteger contra a gripe com vacina?

O inverno norte-americano trouxe um alerta aos brasileiros. Por lá, um surto da gripe Influenza 2018 tomou conta de praticamente todo o Estados Unidos, com mais de 47 mil casos confirmados e o registro de falecimento de 20 crianças.

O vírus que está causando terror é o H3N2, um subtipo do vírus influenza A. E é natural que em determinados períodos, alguns tipos predominem sobre outros. Isso não significa o surgimento de um vírus mais poderoso e prejudicial, mas sim que há um número maior de ocorrências de determinadas cepas do vírus

Todo ano a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa qual será a composição das vacinas contra o vírus da gripe a ser disponibilizada no próximo inverno. São mudanças necessárias, sempre com base em pesquisas e com respaldo da Organização Mundial de Saúde (OMS ), uma vez que há inúmeras cepas do vírus, que sofre mutações constantes.

As vacinas trivalentes de 2018 disponibilizadas contêm três tipos de cepas: H1N1 e H3N2 (ambas do vírus influenza A) e um similar ao vírus influenza B. Já as vacinas tetravalentes, encontradas apenas em clínicas particulares, têm um vírus similar ao influenza B, além das outras três já presentes na trivalente.

A proteção dura um ano, por isso é extremamente necessária a vacinação anual. O principal objetivo é reduzir hospitalizações e o número de mortes por causa da gripe. É importante lembrar que não é preciso que haja um surto da doença para se preocupar com ela. Quanto mais ampla for a vacinação, estando no grupo de risco ou não, maior a proteção de toda população e evita que o vírus prolifere.

Mais uma dica preciosa: sempre lavar as mãos, evitar locais com aglomeração, ao tossir ou espirrar, proteger a boca com o braço e tenha sempre o álcool gel na bolsa.

Autor Daniela Cunha

mãe da Isabela e da Melissa, Pediatra da Vacine Clínica

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