Especial Mães: Gerei uma filha na barriga e outra no coração

Depoimento de Débora Furadori

Conheci a Nana dias depois de conhecer o pai dela. Eu, com uma filha (Ana) de 40 dias e ele com uma filha de 4 anos nos conhecemos no aniversário de um grande amigo em comum. Eu vinha de um divórcio conturbado e ele era um papai solteiro. Nós tivemos muito cuidado com esse novo relacionamento, pois nos preocupava muito como seria a reação dela ao ver o pai, que até então era só dela, com outra pessoa e uma bebê bem pequena.

Nosso relacionamento foi baseado, desde o início, na formação de uma nova família! Não importava quem era filha de quem, o amor sempre foi dividido igualmente entre todos! A Nana não morava com o pai, morava com a mãe e os avós, e por determinados motivos um tempo depois entramos com o pedido de guarda na justiça.

Que fique claro que esses motivos foram bem fundamentados, não somos o tipo que encaramos um processo por ciúmes, segundas intenções ou motivos banais. Foi um processo muito difícil, 3 anos com estudos psicossociais e um veredito que nos deixou muito felizes!

Nana veio morar conosco definitivamente em outubro de 2016. E onde antes tínhamos um quarto de uma bebê adaptado para mais uma menina, hoje temos um quarto para 2 meninas! Nós reformamos tudo, compramos mais roupas novas e enchemos ela, como sempre, de muito amor!

Ela não me chama de mãe, eu sou a tia! A tia que ama como mãe! Ela tem a mãe, com a qual mantém contato, mas sou eu que sou responsável pelo cuidado, pelo carinho, pela educação e todos os suprimentos para que ela cresça uma menina saudável e feliz!

Ela e a Ana se dão super bem, brincam, brigam, dividem e convivem como irmãs! Hoje Nana tem 9 anos e a Ana tem 5, e somos uma família formada de uma forma não convencional, porém com amor suficiente pra distribuir até transbordar em todos!

A minha dica para “madrastas” (detesto essa palavra, acho feia e pesada) é jamais disputar amor com uma criança ou adolescente, cada um tem seu espaço especial no coração do papai! E deem muito, mas muito amor! A recompensa é grandiosa! Sou feliz demais por ser uma mãe que gerou uma filha na barriga e outra no coração!

Leia também:

Especial Mães: Meu filho venceu o câncer

Autor Redação Mães de Jundiaí

Redação Mães de Jundiaí

1 thoughts on “Especial Mães: Gerei uma filha na barriga e outra no coração

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *