Hoje quero te fazer uma pergunta bem direta: Do que você precisa?
É fácil responder a essa pergunta? Você tem clareza do que realmente precisa?
Muito facilmente responderíamos essa pergunta se fosse direcionada a outras pessoas: o que seu parceiro precisa, do que seus filhos precisam, do que seus pais precisam, e assim vai.
Algo também interessante para pensarmos é que aquilo que precisamos pode ser diferente do que queremos (e geralmente é). Mas isso é assunto para outro texto!
Quanto tempo reservamos para olhar para nós mesmas? Quanto temos nos dedicamos a cuidar da gente e das nossas necessidades?
Quando estamos prestes a decolar, ouvimos a seguinte recomendação: “em caso de despressurização, máscaras cairão sobre você. Somente após colocar a sua máscara, ajude quem está ao seu lado”.
Será que na nossa vida, colocamos a nossa máscara primeiro, ou tentamos salvar todos os passageiros e acabamos nos esquecendo de colocar nossa própria máscara?
Infelizmente, costumamos distorcer o conceito de amor próprio com egoísmo. “É feio cuidar da gente” ou “é egoísmo olharmos para nossas necessidades” são crenças bastante comuns entre as mulheres, certo?
Agora eu te pergunto, como é possível darmos o melhor de nós para o outro, se não estamos cultivando esse melhor em nós?
Vou te contar uma coisa: quando damos ao outro exaustivamente e não olhamos para nossas necessidades, acontece uma coisa interessante. Começamos a cobrar do outro essa doação. Isso mesmo… reflita por alguns minutos e veja como isso ressoa em você.
Quando você se dedica exclusivamente ao parceiro, aos filhos, ao trabalho, aos amigos, como se sente? Renovada, fortalecida? Ou em algum momento você começa a cobrar por essa dedicação toda?
O que costumo ver em meu consultório, é que aquele que doa demais, passa também a exigir dos outros. Quer atenção, quer reconhecimento, quer a gratidão por parte daquele que recebeu. Faz sentido?
Então, meu convite hoje é para que você se pergunte: do que você precisa? O que você precisa dar a você mesma? Quanto tem cuidado de você, quanto tem se amado?
Quando aprendemos a nos amar de verdade, quando aprendemos a identificar nossas necessidades e nos dar aquilo que precisamos, tornamos nossa vida mais leve e consequentemente daqueles que estão a nossa volta. A vida flui de uma outra forma.
Vamos experimentar?