O dispositivo intrauterino (DIU) é um pequeno objeto de plástico em formato de T inserido no útero utilizado para prevenção de gravidez.
Um DIU de cobre dura em média 10 anos e funciona da seguinte maneira: o cobre existente nele é liberado em pequenas quantidades na cavidade uterina , modificando o ph de tal meio e, impedindo assim, que os espermatozoides se movam e fertilizem os óvulos . Ele é inserido por um profissional da área da saúde. Sua eficácia é superior à 99%. Sua remoção é rápida e indolor e não oferece proteção para infecções de transmissão sexual.
No primeiro mês, o DIU pode causar alguns desconfortos por ainda não estar completamente acomodado em sua posição. Pode eventualmente aumentar cólicas e fluxo menstrual, mas não modifica o ciclo de um modo geral, uma vez que o método não é hormonal. Caso a mulher sinta dores muito fortes ou se esses sinais não diminuírem depois de um determinado tempo, é necessário verificar se a posição está mesmo correta.
O dispositivo não atrapalha na amamentação, sendo assim, indicado para mulheres que estão nessa fase da vida. Ele também pode ser indicado para mulheres que nunca tiveram filhos, pois não causa infertilidade.
O DIU é contraindicado para mulheres que possuem malformações uterinas ou histórico recente de infecção.
É necessário fazer exames nos primeiros três meses para observar se o dispositivo se acomodou corretamente.
Nessas ocasiões, é importante tirar possíveis novas dúvidas com o médico ginecologista, de forma que a mulher saiba lidar melhor com os mitos e verdades sobre esse método e esteja mais apta a cuidar de seu próprio corpo.