Durante todos esses meses de pandemia vi mães exaustas.
Mulheres que precisam dar conta de tudo, lutando para equilibrar o trabalho com a casa e com os filhos. Sem respiro. Uma sobrecarga que tira qualquer uma do próprio centro.
Juntamos isso com o medo do vírus, a saúde mental prejudicada, famílias perdendo pessoas queridas, uma tristeza coletiva que às vezes suga a pouca força que nos resta naquele fim de dia tão caótico.
E aí, para piorar tudo, o seu filho não quer jantar. Sua filha não quer tomar banho. Os dois brigam por causa de um brinquedo. Gritaria de criança pela casa. Não tem mais jeito: todo mundo explode. O pai fica estressado, a mãe surta, as crianças choram.
Conseguiu se encontrar nesse cenário? Sinta-se abraçada.
O dia a dia está sendo bastante pesado para muitas famílias e muitas vezes não encontrarmos forças para manter o sorriso e a paz dentro da gente e da nossa casa. Parece difícil manter o bom humor no meio da bagunça emocional e comportamental que estamos vivendo.
Por isso, é cada vez mais importante conversarmos sobre o nosso maternar. Entender que está mesmo difícil, mas não precisa ser assim, pelo menos não no dia a dia com os nossos filhos. Podemos pedir ajuda, desabafar, trocar.
Precisamos nos exercitar diariamente para conseguir respirar, ouvir, ponderar, dialogar, compreender. Precisamos nos permitir sentir e permitir que as crianças sintam, para que todos dentro de casa se vejam amados e respeitados. Parece muita coisa, eu sei.
Viver um novo estilo de parentalidade parece desafiador, mas eu prometo que é muito mais fácil e mais leve do que passar os dias brigando, gritando e sofrendo toda uma culpa materna que não precisamos carregar. Existe um caminho do meio e vamos ajudar você a encontrá-lo.