Como está o seu maternar?

Durante todos esses meses de pandemia vi mães exaustas.

Mulheres que precisam dar conta de tudo, lutando para equilibrar o trabalho com a casa e com os filhos. Sem respiro. Uma sobrecarga que tira qualquer uma do próprio centro.

Juntamos isso com o medo do vírus, a saúde mental prejudicada, famílias perdendo pessoas queridas, uma tristeza coletiva que às vezes suga a pouca força que nos resta naquele fim de dia tão caótico.

E aí, para piorar tudo, o seu filho não quer jantar. Sua filha não quer tomar banho. Os dois brigam por causa de um brinquedo. Gritaria de criança pela casa. Não tem mais jeito: todo mundo explode. O pai fica estressado, a mãe surta, as crianças choram.

Conseguiu se encontrar nesse cenário? Sinta-se abraçada.

O dia a dia está sendo bastante pesado para muitas famílias e muitas vezes não encontrarmos forças para manter o sorriso e a paz dentro da gente e da nossa casa. Parece difícil manter o bom humor no meio da bagunça emocional e comportamental que estamos vivendo.

Por isso, é cada vez mais importante conversarmos sobre o nosso maternar. Entender que está mesmo difícil, mas não precisa ser assim, pelo menos não no dia a dia com os nossos filhos. Podemos pedir ajuda, desabafar, trocar.

Precisamos nos exercitar diariamente para conseguir respirar, ouvir, ponderar, dialogar, compreender. Precisamos nos permitir sentir e permitir que as crianças sintam, para que todos dentro de casa se vejam amados e respeitados. Parece muita coisa, eu sei.

Viver um novo estilo de parentalidade parece desafiador, mas eu prometo que é muito mais fácil e mais leve do que passar os dias brigando, gritando e sofrendo toda uma culpa materna que não precisamos carregar. Existe um caminho do meio e vamos ajudar você a encontrá-lo.

Autor Bárbara Caparroz

Mãe do Joaquim, Educadora Parental, comunicadora social e estudante de pedagogia. A maternidade me virou do avesso, mas foi assim que a vida me permitiu olhar para dentro de mim mesma e chegar onde estou hoje.

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