Grendacc pede que pais fiquem atentos aos principais sinais e sintomas do câncer infantil

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O Dia Internacional de Combate ao Câncer Infantil é comemorado em 15 de fevereiro e visa destacar a importância do diagnóstico precoce, que aumenta em até 80% as chances de cura. Segundo o Inca (Instituto do Câncer), a estimativa é que em 2022 surjam 8.460 novos casos de câncer infantil no Brasil. No Hospital da Criança do Grendacc, que há 26 anos luta contra o câncer infantojuvenil, 21 crianças e adolescentes estão em tratamento efetivo atualmente, e outras 76 em acompanhamento.

O câncer representa a primeira causa de mortalidade por doença entre crianças 1 a 19 anos no Brasil, por isso, os pais ou responsáveis precisam ficar atentos aos principais sinais sintomas da doença, tais como:

* Febre persistente, de origem indeterminada, com tempo de evolução superior a 8 dias;

*Perda de peso;

* Palidez;

* Hematomas não associados a traumas.;

* Aumentos dos gânglios linfáticos;

* Dor de cabeça associada à vômitos;

* Dores pelo corpo –  um sintoma frequente e que deixa a criança mais irritada, com dificuldade para brincar, dormir e se alimentar.

A oncologista pediátrica do Grendacc, Arianne Casarim, pede que diante desses sintomas os pais procurem um médico, pois quanto mais cedo detectada a doença maiores serão as chances de cura do paciente. “No Hospital da Criança do Grendacc o índice de cura é de 80%”, afirma a médica, destacando que além de oferecer um tratamento humanizado, o hospital conta com uma equipe multidisciplinar. “Um serviço especializado de oncologia, que trabalha ao lado de nutricionista, psicóloga, assistente social, fisioterapeuta e uma equipe de enfermagem como a do Grendacc, traz um ganho incrível para o paciente”, explica.

Diagnóstico precoce

Foi justamente por ficar atenta aos sinais e sintomas que a digital influencer Daniela Comitre descobriu que seu filho Gustavo, de 12 anos, estava com Leucemia Linfóide Aguda tipo B (LLA-B). Primeiro ele se queixou de dor nas pernas, mas o pediatra disse que poderia ser dor de crescimento. Depois ele ficou sem apetite, sentia enjoos e estava muito pálido. A mãe o levou ao médico novamente e ele foi medicado, mas sem fazer exames.

“Isso tudo ocorreu em 14 dias. E foi justamente no 14º dia (do mês de agosto) que eu voltei ao hospital porque o Gustavo teve uma hemorragia no nariz e eu notei umas pintinhas roxas na barriga, no rosto, nas pernas. Então contei ao médico todo o quadro dele”, lembra Daniela. O médico pediu exames de sangue e constatou que ele tinha suspeita de leucemia. No dia seguinte Gustavo chegou ao Hospital da Criança do Grendacc e foi internado. Depois de fazer novos exames – onde foi diagnosticado com LLA – iniciou o tratamento.

Atualmente, Gustavo segue em tratamento quimioterápico, iniciará o bloco de reindução, ainda com mais dois anos de tratamento pela frente.

Daniela alerta outras mães para que fiquem atentas ao comportamento de seus filhos. “O diagnóstico é um susto, mas depois o tratamento tem início e as coisas vão se acalmando. Se informar e conversar com os médicos e enfermeiros para tirar todas as dúvidas é muito importante”, comenta a mãe.

Tratamento do Câncer

No Grendacc, além de ter o acompanhamento da equipe médica, multidisciplinar e de enfermagem, os pacientes podem fazer quimioterapia, radioterapia (externo) e, se necessário, cirurgias oncológicas, que são as principais formas de tratamento do câncer. Em diversos casos é preciso combinar mais de um procedimento.

O tratamento oncológico tem custo elevado, por isso o Grendacc precisa da ajuda da sociedade para continuar oferecendo um tratamento digno e de qualidade para crianças e adolescentes de Jundiaí e Região. O Hospital da Criança gasta em média R$ 1,5 milhão por mês e os convênios as parcerias com as prefeituras não são suficientes para cobrir os custos dos tratamentos oncológicos.

Destacamos cinco fatos importantes sobre o assunto: 

1 –  O diagnóstico precoce aumenta em até 80% as chances de cura;

2 – O câncer costuma crescer mais rapidamente nas crianças e adolescentes por questões celulares,

3 – Crianças e adolescentes respondem melhor à quimioterapia, por isso as chances de cura são grandes;

4 – Os tipos mais comuns de câncer em crianças e adolescentes são as leucemias e os tumores do sistema nervoso central;

5 – O SUS oferece tratamento para o câncer em todo o Brasil.

Autor Redação Mães de Jundiaí

Redação Mães de Jundiaí

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