Aluna de Jundiaí conquista bolsas de estudos nos Estados Unidos

Arquivo Pessoal

Isadora da Cunha Timochenco, aluna de Jundiaí, é uma jovem que passou os dois últimos períodos do Ensino Médio estudando remotamente. A estudante de 17 anos estava focada em cursar uma Universidade americana e concentrou todos os seus esforços, mesmo em meio a uma pandemia, para conquistar seu objetivo.

E funcionou! Isadora foi aprovada em três cursos no exterior. “Passei na Temple University, no curso de Medicina Genômica, Michigan State University, no curso de Neurociência, e Texas Tech University, no curso de Biologia Molecular e Celular. Ganhei bolsa de estudos nas duas primeiras e ainda espero resposta de mais duas universidades”.

A aluna do Colégio Divino Salvador tinha acabado de entrar no 2º ano no Ensino Médio quando a pandemia começou. “Eu tinha dificuldade em prestar atenção nas aulas, então o que me ajudou foram as atividades passadas pelos professores, reassistir as aulas gravadas e eu costumava ler a apostila e fazer resumos porque tenho uma maior facilidade para aprender a partir da leitura”.

Ela conta que no último ano fez um cursinho para ajudar nas provas necessárias para as faculdades americanas. “Então eu tinha as aulas da escola na parte da manhã e tentava prestar o máximo de atenção, depois a tarde eu tinha as aulas do cursinho e a noite eu tinha aulas de inglês. Nos finais de semana eu tinha simulados e redações”.

Isadora explica que contar com a ajuda dos professores e coordenação foi de grande valia. “Eles me deram suporte com cartas de recomendação e envio de documentos. Além disso, alguns conteúdos cobrados nas provas americanas não estão na grade curricular brasileira, porém mesmo assim os aprendizados que eles passavam em aula foram fundamentais para o meu resultado, uma vez que, por exemplo, matemática é uma das matérias que tem muito peso nas provas que eu prestei e não tive nenhuma dificuldade, já que sempre tive ótimos professores. Eu também aproveitava as aulas de redação e inglês porque os repertórios e argumentos que os professores apresentavam encaixavam em diversos tipos de provas, não somente as brasileiras”.

E a estudante dá um conselho para quem está começando o famoso ‘terceirão’. “Se puder, se arrisque. Nós somos condicionados a pensar que tem um caminho específico a seguir, então fazer algo diferente as vezes nem passa pela nossa cabeça, ou pode parecer errado ou incerto. E principalmente no 3º ano, isso é muito perceptível porque praticamente todos os dias ouvimos discursos influenciadores (com boas intenções) de o que devemos fazer, onde devemos estudar, e coisas do tipo, mas em alguns casos, isso não é o que queremos, como aconteceu comigo. Então, não tem problema querer algo “diferente” , porque no fim das contas quem vai ter que conviver com essa escolha é você mesmo, por outro lado, também não tem problema não saber o que fazer”.

Desafios do Ensino Médio

A pandemia trouxe um novo olhar para os alunos que se preparam para os vestibulares. O coordenador do Ensino Médio do Colégio Divino Salvador, Rodrigo de Oliveira, explica que neste momento foi essencial tomar a frente dos estudos. “Foi necessário para estes estudantes que o olhar deles estivesse voltado ao seu protagonismo diante do futuro profissional. O sucesso depende muito do seu esforço, concentração, dedicação e rotina dentro de casa”.

Do outro lado, todo colégio não mediu esforços para atender a nova demanda de ensino que teve que ser implantada com rapidez e eficiência. “Os professores, a coordenação e toda direção foram moldando o novo formato de ensino para que, mesmo longe, estivéssemos o mais próximo possível dos alunos. Esta parceria foi essencial”.

O coordenador ainda conta que o período continua sendo de aprendizado, mesmo as aulas voltando 100% presenciais. “Ainda estamos vivendo em pandemia, e apesar do avanço das vacinas, todo o aprendizado nos últimos dois anos foi importante. Seremos referência para as futuras gerações”.

Autor Redação Mães de Jundiaí

Redação Mães de Jundiaí

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