Agosto dourado: amamentação pode reduzir risco de câncer de mama

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Durante o mês é celebrado o Agosto Dourado, dedicado à promoção do aleitamento materno – considerado alimento de ouro pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Além de proteger a criança da obesidade e do sobrepreço, a amamentação é importante para a saúde da mulher. Isso porque, durante o período de aleitamento, as taxas de determinados hormônios, como o estrogênio, que favorecem o desenvolvimento do câncer de mama, caem até 4,3% a cada 12 meses de amamentação.

            A coordenadora do curso de Enfermagem da Anhanguera Bruna Valentina Zuchatti, mestre em Ciências da Saúde e pós-graduada em Ginecologia e Obstetrícia, explica que, além deste processo de redução da produção de hormônios, ocorre a eliminação e renovação de células que poderiam ter lesões no material genético, diminuindo as chances de câncer de mama na mulher.

            Bruna enfatiza que quanto mais tempo a mulher amamenta menores são as chances de ela desenvolver tumor maligno no futuro. Ela lembra que a Sociedade Brasileira de Pediatria preconiza a amamentação dos seis meses aos dois anos de vida ou mais, já que o aleitamento beneficia tanto mãe quanto filho.

            Segundo a especialista, além da menor probabilidade de desenvolver câncer de mama, a amamentação logo após o parto pode reduzir os riscos de sangramento e outros problemas no pós-parto. Bruna afirma que o aleitamento na sequência do parto faz o útero voltar ao tamanho normal mais rápido, o que diminui o sangramento e contribui para a prevenção da anemia materna e do risco de câncer de ovários. A coordenadora na Anhanguera elenca outros benefícios da amamentação para mãe e bebê:

– Mais contato físico com a mãe;

– Redução de cólicas e melhora do sistema digestivo do bebê;

– Redução de doenças alérgicas na criança;

– Menos chances de obesidade e sobrepeso na vida adulta, devido ao hormônio do leite materno (leptina) que ajuda a regular o metabolismo energético;

– Evita a osteoporose;

– Protege contra doenças cardiovasculares, como infarto

Autor Redação Mães de Jundiaí

Redação Mães de Jundiaí

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