Homens sofrem de depressão pós-parto?

Imagem: Freepik

A relação entre depressão e suicídio é preocupante. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), os transtornos mentais são responsáveis por 96,8% dos casos de suicídio. A depressão lidera esse ranking. Assim, podemos colocar o suicídio como a pior consequência da depressão.   Em 2020, a doença deve alcançar o título de mais incapacitante do mundo de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A recomendação feita pelo American Academy of Pediatrics é que os médicos fiquem atentos a sinais de depressão nas consultas pós-natais tanto na mulher quanto no homem. Segundo estudo publicado pela Universidade Wisconsin-Madison, a depressão entre “novos” pais é um problema que às vezes passa desapercebido, mas estima-se que de 2% a 25% dos pais sejam afetados com a depressão pós parto.

Apesar ser mais frequente nas mães, os pais também podem sofrer com esse problema. A tristeza paterna, que dá as caras logo depois que o bebê nasce, tem nome e sigla. “Trata-se da depressão pós-parto, ou DPP, como preferem chamar os especialistas, sendo mais comum entre os pais de primeira viagem ou naqueles que não estavam preparados a chegada de um bebê”, alerta o Dr. Domingos Mantelli. 

Diferentemente das mulheres, cuja oscilação de humor é causada, na maioria das vezes, por alterações fisiológicas e hormonais na gravidez, a ocorrência desse tipo de depressão nos pais está ligada a questões e situações psicológicas.

De acordo com o ginecologista e obstetra, o homem pode sentir certo isolamento após o nascimento do bebê, pois toda a atenção é direcionada para o recém-nascido, o que faz com que alguns se sintam esquecidos. “O afastamento sexual do casal também pode ser uma das causas dessa depressão,” finaliza Mantelli.

Autor Redação Mães de Jundiaí

Redação Mães de Jundiaí

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