Especial de Mães: a síndrome mais simples que meu filho teria seria Down

Fiquei grávida em 2016, depois de 4 anos de tentativas, sempre negativas. Logo no começo descobri o descolamento com cisto lúteo e repouso foi necessário.

Em dezembro de 2016 fiz o ultrassom de Translucência Nucal, o qual deu muito alterado. Segundo o médico que fez ultrassom, a síndrome mais simples que meu filho teria seria Down. Meus pais estavam em férias, assim como a minha médica.

Consegui remarcar o exame em outra clínica e o valor alterado foi confirmado. A médica que me atendeu nessa segunda clínica, havia tido o mesmo problema em sua gestação, me pediu para falar com minha médica e solicitar o exame de tirar o líquido para rastrear a síndrome.

Com retorno da minha médica, conversamos e definimos que não faria o exame, por ser um risco para o bebê, porém estava entrando em depressão, sentindo medos, culpas e aflições.

Descobrimos pela internet um exame de sangue realizado no Hospital Albert Eistein, o qual busca no sangue da mãe o DNA do filho podendo informar se o bebê poderia ter algumas das mais temidas síndromes (Patal, Eduards e Down). O valor para realizar o exame era alto, mas a agonia era maior, com ajuda conseguimos fazer.

No dia do resultado (15 dias após), recebi a notícia que teria que refazer, não tinham encontrado o DNA do meu bebê no meu sangue. Lá vamos nós para São Paulo novamente. Consegui ajuda do hospital para ter esse resultado com urgência e em 7 dias tivemos acesso e o mesmo deu como baixo risco, um alívio, mas ainda teríamos outros exames pela frente.

Logo veio o morfológico, o medo era enorme, eu não conseguia enxergar nada na TV do ultrassom, mas Graças a Deus não foi detectado nenhuma má formação.

Minha médica também pediu um eletrocardiograma fetal, pois a alteração na translucência poderia indicar uma cardiopatia. O bebê estava em uma posição difícil para realizar o exame, a médica disse que não aparentava ter nada, mas que seria bom acompanhar.

E assim se foram as 38 semanas e 7 dias de gestação e eu não via a hora de ver sua “carinha” e ver que estava bem.

No dia 26 de junho 2017 meu filho nasceu, bem, cheio de saúde. Só sei que em nenhum momento perdi a fé e foi por ela que passei as 38 semanas e 7 dias, para viver a glória de recebê-lo cheio de saúde.

 Hoje pergunto, será que o exame de Translucência Nucal ainda é útil? Os valores dos resultados foram estudados e reavaliados?

Agradeço a minha família, amigos próximos e minha médica Anna R. Lopes por todo carinho e cuidado nesse período.

 Aline Cristina Lovate, mãe do Leonardo.

Autor Redação Mães de Jundiaí

Redação Mães de Jundiaí

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