Amor próprio: Você ama quem é?

Falamos muito de amor, principalmente após a maternidade. Amor aos filhos, amor a família, amor incondicional.

Hoje quero convidá-la a olhar para um amor que nem sempre vivenciamos: o amor por nós mesmas.

Você ama a pessoa que é? Ama o que vê, ama sua história?

O amor que nutrimos por nós vem da imagem que temos de quem somos. E essa imagem é apenas uma percepção e não necessariamente, a realidade. Ela é construída a partir da percepção dos nossos pais ou cuidadores e posteriormente, passa a ser nossa própria percepção.

Trago esse olhar não para culparmos nossos pais, mas para compreendermos a dinâmica estabelecida. Se para uma criança, é essencial buscar a aprovação dos pais, tudo aquilo que sentimos que os desagrada, será classificado como inadequado. Veja, não estou afirmando que desagrada, mas na sensação da criança que está “decepcionando” seus pais.

A forma como nos vemos, impacta diretamente na forma como nos colocamos no mundo: nas relações que nos submetemos, aos empregos que nos candidatatamos, ao sentimento de merecimento ou não merecimento. Ao valor que damos a nós mesmas.

Amor próprio nada tem a ver com perfeição: isso é uma grande ilusão.

Amar a si mesma tem a ver com aceitação, com concordância. Amar quem somos, com todas as nossas imperfeições. Aceitar quem somos.

Quando desistimos de brigar com quem somos, talvez possamos abrir espaço para reconhecer nossa força, nossa beleza.
Enquanto seguirmos buscando um “eu idealizado”, seguiremos nos frustrando e nos ferindo. Seguiremos nos criticando e diminuindo. Seguiremos negando quem somos.

Faça uma retrospectiva da sua vida e de si mesma: que motivos você tem para se amar? Para se orgulhar de si mesma?
E se estiver muito difícil acessar esse amor, experimente se perguntar: O que me impede de me amar de verdade?

Você pode não ter todas as respostas nesse momento, mas é importante que comece a se perguntar.

E para finalizar: um dos maiores presentes que podemos dar aos nossos filhos é nutrir o amor que temos por nós. Certamente seremos melhores mães, mais preenchidas e mais disponíveis para amá-los.

Autor Redação Mães de Jundiaí

Redação Mães de Jundiaí

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