Cada mulher viverá sua gestação e maternidade da sua forma, a partir de suas crenças e contexto de vida. Mas uma coisa é muito comum após a chegada da maternidade: o abandono das suas próprias necessidades.
Sabemos que para uma mulher recém mãe, é essencial uma rede de apoio, ou alguém que olhe para ela. Porque ela estará voltada a esse bebê e não conseguirá se nutrir sozinha. Apoio nesse momento é vital. Mesmo que seja um apoio de longe, mas alguém que essa mãe possa trocar, possa se sentir vista e compreendida.
A partir do momento que esse bebê cresce, a mãe vai saindo desse estado inicial e retomando sua rotina, ou reinventando uma nova. Mas o fato é que a cada dia ela começa a se sentir mais fortalecida para o papel.
As demandas com os filhos ocupam muito espaço, interno e externo. E embora essa mãe não esteja mais em um estado de fusão emocional com esse bebê, ela pode ainda continuar muito voltada aos cuidados com ele, que é muito saudável.
Mas, em que momento, cuidamos de nós? Em que momento paramos para reconhecer as nossas necessidades? Os nossos limites?
Muitas vezes, negligenciamos cuidados básicos e essenciais nossos, e com isso, vamos perdendo força para cuidar de nossos filhos. Tudo começa a ficar pesado demais.
Porque por um lado, ser mãe pode nos nutrir muito, mas e as outras necessidades? De que forma estamos nos nutrindo em outras esferas?
O que meu “eu mulher” precisa?
O que meu “eu profissional” precisa?
O que meu “eu esposa” precisa?
O que meu “eu amiga” precisa?
O que eu preciso?
Começar a reconhecer nossas necessidades é um caminho essencial para conseguirmos dar nosso melhor aos nossos filhos.
Filhos não precisam de exclusividade. Filhos precisam de mães equilibradas e felizes.
Filhos precisam de mães nutridas, bem nutridas. Pois assim, conseguiremos nutrir nossos filhos com o que há de melhor em nós!
Você tem cuidado bem de você?