O Centro de Línguas e Tecnologia da Informação Antonio Houaiss, da Unidade de Gestão da Educação (UGE), ampliou este ano a oferta de cursos em sua grade, mantendo o foco nos benefícios que a capacitação proporciona aos alunos em busca de um melhor posicionamento no mercado de trabalho. Além das tradicionais aulas de inglês, italiano, espanhol e francês, foram incluídos os cursos de português para estrangeiros e Libras para ouvintes, ambos com duas turmas de 30 alunos cada. “A grande maioria que está aqui busca se capacitar para ter mais chances na vida profissional, principalmente quem estuda inglês e espanhol”, explica a diretora Carolina Bertolo.
Para os estrangeiros que moram no Município, aprender o português é uma condição fundamental para encontrar emprego. “Temos pessoas de várias nacionalidades em uma mesma sala, sem que haja um idioma comum. É interessante ver o progresso dos alunos, que começam a se comunicar de forma mais efetiva com o tempo. Isso aumenta as chances de encontrar um emprego”, comenta Carolina. “O italiano é procurado, principalmente, pelos descendentes que vivem em Jundiaí e o francês, geralmente, é por uma questão mais pessoal de hobby ou viagem de membro da família”, completa.
A estudante Giovanna Pereira, 18 anos, por exemplo, acabou de prestar vestibular para o curso de Direito. Embora ainda esteja fora do mercado, ela terminou, nesta segunda-feira (03), o 1º semestre do curso de Inglês. “Daqui uns dois anos pretendo procurar estágio na área e, pelo que pesquisei, ter um bom conhecimento de inglês é um diferencial importante”, conta.
Os objetivos são diversos, mas a meta é uma só: aprender outro idioma sem pagar nada por isso. Essa oportunidade é aproveitada, atualmente, por cerca de 1.500 alunos do Centro de Línguas. Na próxima sexta-feira (7), 300 alunos receberão seus certificados de conclusão de curso, em uma cerimônia no Parque da Uva, a partir das 19h.Para o psicólogo Francisco Nascimento, de 27 anos, o inglês é uma necessidade por conta de seu desejo de seguir carreira acadêmica. “Quero fazer mestrado e muitos textos que precisarei ler são de autores internacionais. Por isso me matriculei no Centro de Línguas”, conta. Já a colega Soraya Abrahão, que se aposentou recentemente, quer aprender o idioma para “se virar melhor” nas viagens que pretende fazer para fora do Brasil. “Hoje já consigo fazer umas perguntas básicas”, diz.
Com informações da Assessoria de Imprensa