Quando a menina deve fazer sua primeira visita ao ginecologista?

 

Essa dúvida é muito frequente em mães de meninas. Entre os 9 e os 12 anos, é comum as dúvidas sobre sexualidade surgirem na cabeça das garotinhas pois é uma fase em que as transformações do corpo, como o surgimento dos pelos pubianos e o desenvolvimento das mamas, começam a se tornar evidentes e duram cerca de três anos.

E é geralmente nessa fase que se sugere a primeira visita ao ginecologista , uma vez que além cuidar do bem estar físico da mulher , o profissional também poderá esclarecer dúvidas que nem sempre a família está preparada para responder.

O acompanhamento desde cedo diminui a incidência de problemas mais sérios, como gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis.

A visita a um especialista não elimina a necessidade de existir sempre um diálogo franco e aberto dentro de casa.

Quanto a escolha do profissional, um ponto a ser conversado, e nunca imposto. Embora seja comum a mãe querer levar a filha ao mesmo médico que já a atende, essa pode não ser a melhor opção caso a menina se sinta desconfortável.

Lembre-se de que ela deve desenvolver uma relação de confiança com o profissional. Ainda que o sigilo seja regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, inclusive para menores de idade, não é incomum a garota, numa situação dessas, achar que está sendo vigiada ou monitorada.

Portanto, mães, tentem não ser invasivas. Geralmente na primeira consulta, mais longa e mais detalhada , o médico precisa de um histórico desde a infância, então é bom tenha um adulto presente. Passadas as informações , é interessante perguntar a menina se prefere continuar a consulta sozinha ou com a mãe junto. Adolescentes gostam de alçar seus próprios voos com a supervisão de um adulto a distância . Portanto, nas demais consultas , pergunte sempre à menina se ela prefere que tenha alguém junto ou não.
Essa relação de confiança entre mãe e filha é essencial para o desenvolvimento emocional das meninas de hoje em dia.

Autor Redação Mães de Jundiaí

Redação Mães de Jundiaí

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *