Aqui no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer, o INCA, estima que por ano sejam diagnosticados 18 mil novos casos de câncer de colo de útero. É segunda doença que acomete com maior frequência as mulheres. O alto índice de mortalidade é reflexo da falta de informação sobre a existência do teste preventivo Papanicolau.
Em alguns casos a infecção pelo HPV, quando causada por um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer), pode desenvolver lesões precursoras. Se não forem identificadas e tratadas rapidamente, podem progredir para o câncer, principalmente do colo do útero, mas também de vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.
Mas existe um meio eficaz para proteger contra o HPV, que é a vacinação. E esta vacina deve ser tomada logo a partir dos 9 anos de idade. Por que tão cedo? O objetivo principal é proteger as crianças antes que elas iniciem a vida sexual, ou seja, quando ainda não estão expostas ao vírus do papiloma humano (HPV).
E vale informar aqui que existem mais de 200 subtipos desse vírus já identificados, dos quais 40 já sabemos que são transmitidos pela via sexual, se a mucosa infectada entra em contato direto da pele do parceiro ou da parceira. Esse contato pode ser genital-genital, oral-genital ou manual-genital.
A vacina ainda na fase jovem é o meio mais eficaz para a prevenção contra esse tipo de câncer, mas é importante sempre estar em dia com exames como o Papanicolau, que vai identificar possíveis lesões e, se tratadas precocemente, evitam o desenvolvimento de um câncer.
O outubro rosa e o novembro azul vêm para nos alertar sobre os riscos do câncer nas mulheres e nos homens, mas a verdade é que temos que estar sempre alertas o ano todo!