A Prefeitura de Jundiaí inicia mais uma ação para aumentar a cobertura vacinal contra Poliomielite no Município. As equipes da saúde a partir desta quinta-feira (1) vão percorrer as escolas de Educação Infantil I (0 a 3 anos) da rede municipal de ensino, além de creches conveniadas, para a aplicação da vacina oral contra Pólio, mediante autorização dos pais ou responsáveis.
Último balanço da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação aponta que, desde o dia 8 de agosto – quando desencadeada a ação -, foram vacinadas na cidade 3.639 crianças menores de cinco anos contra Pólio, o que representa apenas 18% das 20.184 aptas a tomar a vacina. A meta é atingir pelo menos 95% do público-alvo.
A gotinha é para crianças de 1 a 4 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), independente de já terem tomado todas as doses na rotina, desde que tenham recebido 3 doses da vacina inativada contra pólio (VIP).
“As Unidades de Gestão de Promoção da Saúde e Educação estão realizando esse esforço coletivo para ampliar a quantidade de crianças imunizadas. Infelizmente, a procura permanece baixa e precisamos ampliar os números para não corrermos o risco de ver o retorno da paralisia infantil no Brasil. Já existem casos nos Estados Unidos, Malawi e Israel, locais em que a doença já estava erradicada”, destaca o gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera.
“Estamos empenhados em prol das nossas crianças. A situação é preocupante e sabemos que apenas conseguiremos sair da zona de risco se as famílias se conscientizaram da importância de colocar as vacinas em dia. Jundiaí adota mais uma estratégia para avançar com a campanha, facilitando ainda mais o acesso da população ao atendimento”, ressalta a gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques.
Procedimento
Os pais e/ou responsáveis estão sendo avisados pelas equipes escolares para que encaminhem a carteirinha de vacinação das crianças e também são orientados sobre o procedimento para que a criança receba as gotinhas contra Poliomielite na escola. As famílias poderão optar por acompanhar as crianças na vacinação. Caso não seja possível a presença dos pais/responsáveis, deve ser enviada à escola a autorização, que foi encaminhada, com a assinatura dos familiares.
“Também faremos a verificação das carteirinhas. Caso a criança esteja com vacina atrasada, os pais serão orientados a procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS). A cobertura vacinal no Brasil tem ficado abaixo do preconizado. Não queremos assistir o retorno de doenças que podem ser prevenidas, como ocorreu com o sarampo”, alerta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, enfermeira Maria do Carmo Possidente.
