Qualquer intervenção quando necessária é bem-vinda, isso mesmo … e a analgesia também é considerada uma intervenção mas também uma ferramenta importante no alívio da dor.
Quando todos os recursos não farmacológicos não forem o suficiente para a mulher suportar a dor do trabalho de parto, é nessas horas que a analgesia entra.
Os tipos de analgesia mais comuns para parto são a peridural e a raquidiana, em que a gestante permanece sem dor da cintura para baixo , mas mantém a consciência e os movimentos dos membros.
O anestésico é aplicado entre as vértebras nas costas.
A raquidiana usa um volume muito menor de anestésico, tem ação praticamente imediata e tira a sensibilidade tátil e de dor e reduz em partes a mobilidade. É dada de uma vez só, com duração limitada.
Já a peridural utiliza uma quantidade bem maior de medicamento anestésico, e é administrada continuamente por um cateter que fica nas costas, durante o tempo que for necessário. Subtrai apenas a sensação de dor e a sensação tátil e a movimentação dos membros permanecem.
E quando ela é indicada? Quando a gestante solicita, quando lidar com a dor está se tornando uma “ bad trip” , desencadeando a tríade dor – medo – tensão.
E nem sempre é possível prever quem irá responder à dor do parto de forma positiva.
Sendo assim, analgesia de parto e humanização andam sim de mãos dadas sim, porque não?